Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Cuidado com os cookies e as curtidas na internet, alerta revista francesa; RFI

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A coleta de informações pessoais nas redes sociais é tema de reportagem da revista semanal francesa Challenges. AP - Karl-Josef Hildenbrand

Na era do big data, o recolhimento de informações deixadas pelos internautas na web é um negócio bilionário. Manter a privacidade está cada vez mais difícil, apesar das legislações de proteção adotadas no Brasil ou na União Europeia. Nesta semana, a revista francesa Challenges publica uma reportagem sobre o tema e dá algumas dicas para as pessoas protegerem seus dados pessoais.

As marcas descobriram a riqueza das pegadas que os consumidores deixam registradas nas redes sociais e nos sites que visitam. Empresas se especializaram na coleta dessas informações, apesar da transferência de dados para outras companhias ser punida pelo Código Penal francês, se não houver autorização expressa do usuário. Mas há buracos na legislação.

Uma pesquisa publicada em junho e realizada pela consultoria Arlington para a Kaspersky, empresa especialista em segurança de sistemas de informação, mostrou que 87% dos internautas franceses concordam em compartilhar seus dados com os gigantes da web. “Seis em cada dez até dizem sim a todos os cookies, quando navegam em um novo site”, relata a Challenges.

No entanto, quando questionados se não temem as consequências do compartilhamento de informações, apenas 40% afirmam ter confiança no Facebook e na Amazon, e só 24% acreditam que o americano Mark Zuckerberg respeitará a confidencialidade dos dados pessoais de seus clientes. A maioria dos franceses continua a utilizar alegremente os serviços do Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram, Snapchat, TikTok ou Clubhouse, apesar das críticas que são feitas à forma como essas empresas ganham dinheiro explorando o perfil de cada um.

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