Dois mil e vinte, certamente, será lembrado para sempre pela pandemia da covid. Cada vida perdida é preciso lamentar, e todos nós perdemos alguém próximo. Enquanto uns escolheram contar estórias, o presidente da República e o governo federal preferiram transformar a história.
No início de 2020, ninguém sabia direito do que se tratava, as notícias eram confusas. Muitos cravaram que não seria nada de mais. Alguns pensavam no carnaval, mas o presidente da República decretou estado de emergência. Enquanto um conhecido médico foi a um programa de televisão dizer que não precisava se preocupar, o governante paulista fez o anúncio do “maior carnaval do mundo” e as redes de televisão, que faturam muito na época do carnaval, ignoraram a gravidade da situação. Mas o presidente da República enviou um avião para buscar brasileiros no epicentro da doença, a cidade de Wuhan, na China, e preparava o isolamento — que duraria duas semanas — daquelas pessoas na chegada ao país.
Passado o carnaval, os personagens, que antes não estavam preocupados, mudaram o discurso, e aí, apareceu o “fica em casa, a economia a gente vê depois”. Longas entrevistas com cobertura ao vivo para dizer que a economia era secundária, ignorando que miséria, fome e desemprego matam mais que qualquer doença. Longas entrevistas se colocando como paladinos da saúde. Longas entrevistas dizendo que o governo federal nada fazia. Enquanto isso, o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro trabalhava para socorrer estados e municípios. E não faltaram recursos, não apenas para a estruturação da saúde, mas também para compensar a perda de arrecadação com o fecha-tudo. Isso não estava nas entrevistas.
Assim como não se viu essas pessoas falarem do auxílio emergencial para 69 milhões de brasileiros, ou dos milhões de empregos e empresas protegidos pelo Pronampe e pelo Bem (Benefício) Emergencial e, obviamente, nem uma citação de que tudo isso só foi possível porque o Brasil experimenta pela primeira vez em décadas um governo que serve ao povo, que acabou com privilégios, que não tolera o desperdício, que chega ao fim de seu terceiro ano de mandato sem um único caso de corrupção. No governo Bolsonaro, o dinheiro arrecadado com impostos é revertido para o povo brasileiro. Jair Messias Bolsonaro escolheu a verdade, escolheu servir ao Brasil e, por isso, foi escolhido por mais de 57 milhões de brasileiros.
Hoje, o mundo inteiro sente os efeitos do fica em casa. Nos Estados Unidos e na Alemanha, a economia sofreu em 2020 a maior queda desde a Segunda Guerra; na Índia, a queda histórica do PIB; na Austrália, a maior recessão em 30 anos; na Argentina, a hiperinflação e o aumento da pobreza — todas demonstrações claras de que o lockdown não funcionou em lugar nenhum. No Brasil, que teve cidades inteiras paralisadas por decisão de prefeitos e governadores, não seria diferente. A boa notícia é que o lockdown produziu menos estragos por aqui. Em primeiro lugar, é preciso registrar que o Brasil é um dos países que mais cura no mundo. Já temos mais de 300 milhões de doses de imunizantes distribuídas, ultrapassamos até os poderosos Estados Unidos — produtores de vacina — e somos o terceiro país que mais vacina em todo o planeta.
Os dados da atividade econômica, incluindo a geração de empregos formais — são 2,2 milhões de saldo positivo apenas neste ano, que se aproximam de um recorde histórico — mostram que, mesmo com todas as dificuldades e os novos desafios trazidos por uma doença desconhecida no mundo todo, não saímos do rumo e estamos no caminho certo para escrever na história deste país um capítulo de recuperação pós-pandemia que, certamente, será motivo de muitos estudos em um futuro bem próximo.
Poderia ter sido até melhor, se o objetivo daqueles que preferiram as narrativas acima de tudo não fosse tentar desgastar a imagem do presidente Jair Bolsonaro, o primeiro líder mundial a dizer que saúde e economia deveriam andar juntas, que determinou a toda e a quipe de governo que era preciso salvar vidas e preservar empregos, o primeiro presidente do Brasil, em décadas, a estabelecer uma relação direta com seu povo baseada na verdade. Estória é narrativa. História é realidade. Nunca uma letra fez tanta diferença na vida de tanta gente.
Por ONYX LORENZONI – Ministro de Estado do Trabalho e Previdência
*Publicado originalmente no Correio Braziliense