Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Por que prostitutas na Alemanha são contra lei que deveria protegê-las; Deutsche Welle

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"Trabalho sexual é trabalho real": durante lockdown, prostitutas sem registro não ganharam ajuda financeira na Alemanha. Cinco anos após governo alemão introduzir regra visando melhorar condições de trabalho e restringir tráfico humano, profissionais dizem que norma é discriminatória, estigmatizante e aumenta riscos. @Sebastian Gollnow/dpa/picture alliance

 

 

“Não é à toa que dizem ser a profissão mais antiga do mundo”, diz sorrindo Olivia, que há quase uma década trabalha como prostituta em Berlim. “As pessoas sempre encontrarão uma maneira de fazer trabalho sexual”, diz, respondendo a uma pergunta sobre a regulamentação do setor.

Sua carreira não foi algo planejado. Ela se mudou de uma pequena cidade no leste do país para a capital alemã em busca de uma vida mais emocionante e começou a trabalhar com sexo depois da recomendação de uma amiga. Agora, chegando aos 30 anos, ela já fez quase todo tipo de trabalho sexual possível na Alemanha: como acompanhante de luxo, massagista erótica, em um bordel e como autônoma em casa.

“Existem níveis diferentes”, explica, acrescentando que as modalidades têm grande diferenças quanto a rendimento e medidas de segurança. Por meio de seu trabalho, ela encontrou uma comunidade, também com o Black Sex Workers’ Collective, uma iniciativa para pessoas de cor fundada nos Estados Unidos. Ela também é membro de um sindicato de profissionais do sexo.

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