Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Paulo Guedes, de ‘Posto Ipiranga’ a ‘troféu’ na Esplanada dos Ministérios; o Estado de São Paulo

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Mesmo com influência reduzida, o ministro da Economia resiste a deixar o cargo e se torna avalista de medidas que vão contra o que sempre pregou. Jair Bolsonaro, presidente da República, e seu ministro da Economia, Paulo Guedes Foto: Eraldo Peres/ AP

O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, costuma dizer que, no futuro, caberá aos psicólogos e sociólogos explicar a relação do ministro da Economia, Paulo Guedes, com o presidente Jair Bolsonaro.

Amigo de Guedes e liberal como ele, Franco – que chegou a ser indicado para a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), mas foi vetado por Bolsonaro por ter participado do governo FHC – expõe com fina ironia o enigma que cerca a permanência do ministro no cargo, em meio às rasteiras em série que leva do chefe.

Para quem acompanha o vai e vem da relação de Guedes com o presidente, é difícil entender o que o faz manter o seu “casamento hétero” com Bolsonaro, enquanto muitos de seus auxiliares já deixaram o governo, seja por terem se desapontado com o rumo das coisas, seja porque foram defenestrados por ordem do “capitão”.

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