Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
img

Lira insiste com precatórios, mas deputados falam em ‘plano B’ para o Auxílio Brasil; O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Para votar PEC dos Precatórios, governistas acenam com pagamento de parte da dívida do Fundef aos Estados; mas ganha força no Congresso ideia de prorrogar o Auxílio Emergencial. Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados Foto: Cleia Viana/ Agência Câmara

 

 

Após o próprio presidente Jair Bolsonaro acenar com o “plano B” da prorrogação do auxílio emergencial, lideranças governistas tentam manter vivo o “plano A” para tirar do papel o Auxílio Brasil, sucessor turbinado do Bolsa Família.

Nas últimas horas do feriado, as negociações se intensificaram em busca de um acordo com a oposição para votar nesta quarta-feira o texto da PEC dos Precatórios, que abre espaço de R$ 91,6 bilhões no Orçamento de 2022, dos quais R$ 83,6 bilhões “livres” para serem destinados à ampliação do programa social e outras demandas, como o auxílio diesel a caminhoneiros e emendas parlamentares. Mas, no Congresso, vem ganhando força a ideia de prorrogação do auxílio emergencial, cuja última parcela foi paga no domingo.

A PEC dos Precatórios foi enviada ao Congresso com o objetivo de limitar o pagamento de dívidas judiciais e abrir espaço para o Auxílio Brasil, inicialmente de R$ 300. Mas depois acabou sendo modificada para incluir a mudança na fórmula de cálculo do teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas do governo, o que abriria espaço para gastos bem maiores. Mas sua aprovação na Câmara está longe do consenso.

Leia mais em O Estado de São Paulo