Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Justiça mexicana decreta prisão de executivo envolvido em escândalos de subornos da Odebrecht; RFI

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Emilio Lozoya é um dos principais atores na investigação de corrupção da Odebrecht no México. REUTERS - LUIS CORTES

 

 

Emilio Lozoya, ex-diretor da estatal mexicana Pemex, a companhia petrolífera do México, foi preso nesta quarta-feira (3) por sua participação no escândalo de subornos da construtora Odebrecht. Lozoya, amigo do ex-presidente Enrique Peña Nieto (2012-2018), é o funcionário de mais alto escalão no México citado no escândalo de subornos da companhia brasileira, que criou rede de propinas na América Latina em troca de contratos.
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Emilio Lozoya foi preso na Espanha em 2020 e depois extraditado para o México em julho do mesmo ano. Ele foi colocado em liberdade condicional, mas a medida foi revogada por um juiz, que acatou o pedido feito pelo Ministério Público. A Promotoria alertou para o risco de fuga do ex-funcionário.

Lozoya, 46, dirigiu a Pemex entre 2012 e 2016. De acordo com a Justiça mexicana, o executivo reconheceu que Odebrecht desembolsou US$ 4,4 milhões para financiar a campanha de Peña Neto em 2012.

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