Porto Alegre, terça, 07 de maio de 2024
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Restrição a não vacinados gera irritação no leste da Alemanha; Deutsche Welle

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"Paz, liberdade, risos de crianças", diz adereço de ativista em protesto contra restrições da pandemia em Bautzen. Incidência de covid-19 em Bautzen, na Saxônia, é mais que o dobro da média do país. Mesmo assim, parte da população não vê com bons olhos novas regras. Céticos da vacina protestam contra o que chamam de "tirania". @ Luisa von Richtoffen/DW

 

 

A incidência de casos de covid-19 por 100 mil habitantes nos últimos 7 dias na cidade de Bautzen, no estado da Saxônia, é de 648. A cifra é mais que o dobro da média nacional alemã. As unidades de terapia intensiva (UTIs) da cidade, localizada no leste da Alemanha, estão tão cheias que cirurgias já estão sendo adiadas.

O governo da Saxônia está agora implementando novas medidas. Entre outras coisas, desde o início desta semana, restaurantes e museus só podem permitir a entrada de vacinados ou pessoas recuperadas de covid-19. É o chamado regulamento 2G (em alemão, as palavras “vacinados” [Geimpfte] e “recuperados” [Genesene] começam com a letra G). Um teste negativo não basta mais.

Há divergências nas ruas de Bautzen. A maioria acha as medidas corretas, considerando as estatísticas atuais. Alguns também dizem, no entanto, que a regra 2G é uma forma indireta de se implementar uma obrigatoriedade da vacina. “Para mim, isso é uma chantagem vinda de cima, simples assim”, diz uma jovem. Ela mantém sua decisão de não se vacinar. “É o meu corpo, e eu decido.”

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