Um dos mais tradicionais eventos literários do Brasil, a 67ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre chegou ao fim e em grande estilo. A edição deste ano superou em 15% o faturamento da feira de 2019, ultrapassando os R$ 3 milhões de receita. Foram 170 mil exemplares vendidos durante os 18 dias de feira, mesmo com número reduzido de bancas.
Neste ano, a Praça da Alfândega recebeu 56 barracas, ante as 88 de 2019. A volta do formato presencial da feira, após um 2020 marcado pela pandemia e por um evento totalmente online, lembrou muito uma feira do livro normal, como o porto-alegrense está acostumado: a estrutura montada com gazebos brancos, altos, cuneiformes, abrigando diversas bancas de livros que tomavam a Praça da Alfândega, no Centro Histórico da Capital gaúcha. Esta edição, porém, teve um significado ainda mais especial: foi o reencontro dos leitores com a literatura viva, com os donos de sebos e pequenas livrarias locais, com escritores, com o teatro literário, com apresentações, danças e com a cultura. O público não decepcionou. Mesmo neste último feriado de evento, a praça continuava lotada por apreciadores da literatura. Muitos deles, indo à feira pela primeira vez desde o início da pandemia.
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