Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Indefinição nas prévias do PSDB é secundária em legenda desunida; O Estado de São Paulo

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Não por acaso, a eventual não candidatura a presidente em 2022 segue como opção para os tucanos. Os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), além do ex-senador Arthur Virgílio, disputam as prévias do PSDB que definirão o candidato do partido ao Planalto em 2022; votação foi pausada após problemas em aplicativo. Foto: Dida Sampaio/Estadão - 21/11/2021

 

 

As prévias tucanas definem não apenas o possível candidato do partido em 2022, mas o nome que pode liderar a legenda em um dos momentos mais cruciais de sua história, em busca do protagonismo que perdeu em 2018, com a vitória do presidente Jair Bolsonaro.

Aquele pleito deslocou o PSDB da organização da competição política no Brasil, colocando um desafio para o partido no próximo ano; retomar o papel de legenda com capacidade de formular e executar um projeto de Nação ou permanecer como sigla satélite no interior da constelação partidária, orientando sua sobrevivência à política local.

Esse delicado momento do PSDB, paradoxalmente, ocorreu justamente quando o PT, seu maior adversário, passou por crises profundas com o mensalão e, depois, a Lava Jato. Se seu maior adversário passa por um processo de impeachment, e seu maior rival não ganha votos, é sinal de risco de sobrevivência organizacional.

Curiosamente, o resultado das prévias pode se tornar secundário diante da falta de coesão entre as lideranças tucanas e de identidade junto ao eleitorado.

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