Bom de papo e de uma simpatia eletrizante, Fernando Morais cativou leitores no mundo inteiro a reboque de uma escrita elegante e sedutora. De sua pena afiada saíram, só para citar alguns títulos, sucessos como A Ilha (1971), Olga (1985), Chatô – o Rei do Brasil (1994), Na Toca dos Leões (2005) e O Mago, biografia do escritor Paulo Coelho. O mais novo rebento, o primeiro volume da trajetória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lançado há poucos dias, está dando o que falar.
Fruto de 10 anos de trabalho, o livro, um best-seller antes mesmo de chegar às livrarias, virou alvo de pirataria nas redes sociais e saco de pancada da patrulha ideológica vigente. O motivo da polêmica? A abordagem tímida, segundo críticas de parte da parcela da imprensa, dada pelo autor a temas como a operação Lava Jato e às acusações de corrupção que pesam sobre o biografado.
“Estão todos com medo. O livro prova que eles (a imprensa) se comportaram de maneira canalha com o Lula e a favor do Moro”, defende-se o jornalista e escritor de 75 anos.
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