Com 39 anos de carreira política e uma lista de cargos públicos que inclui os de deputado, prefeito, senador e governador do Espírito Santo (por três mandatos), o economista Paulo Hartung, de 64 anos, virou uma espécie de guru das candidaturas que buscam se cacifar para tentar romper a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, líderes da corrida ao Planalto. Depois da larga experiência na vida pública, o capixaba, que abriu mão de tentar a reeleição ao governo em 2018, se dedica a entidades do terceiro setor, como os movimentos RenovaBR e Todos Pela Educação.
Não é exagero dizer que ele ocupa hoje uma posição de mentor de políticos, inclusive de vários nomes cogitados para representar a terceira via, como Luciano Huck, Sergio Moro (Podemos) e Rodrigo Pacheco (PSD) (leia as reportagens nas págs. 28 e 32). Em entrevista concedida em São Paulo, Hartung analisa a perda de oportunidades pelas quais o Brasil atravessa na área ambiental, critica os efeitos nefastos da polarização no debate político, mas demonstra confiança no futuro. Na opinião dele, existe um ambiente favorável para a consolidação de uma linha política moderada — o que, acredita, ainda não ocorreu por falta de uma liderança clara.
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