Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Felipe d'Ávila quer Novo com ideias 'ousadas' em 2022: 'Democracia em jogo';

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Presidenciável vem a Minas Gerais para 'afinar' discurso com correligionários mineiros e terá papo com Zema. Felipe D'Ávila, cientista político e pré-candidato do Novo à Presidência da República  (foto: Fábio Barros/Partido Novo)

 

 

O cientista político Felipe d’Ávila, pré-candidato do Novo à Presidência da República, garante que o partido prepara “propostas ousadas” para apresentar ao país. Nesta semana, ele vem a Minas Gerais cumprir uma série de agendas — na lista, há encontro com o governador Romeu Zema, colega de sigla. A ideia, segundo d’Ávila, é colher sugestões dos mineiros para dar forma ao pacote que a legenda quer defender em 2022. “Está em jogo a democracia e, por isso, precisamos de propostas muito ousadas, para não deixar o país continuar nas garras do populismo de esquerda e de direita, que nos levaram a uma situação trágica”, diz ele, ao Estado de Minas, pregando abertura econômica e privatização de empresas.

O desembarque dele no estado ocorre pouco tempo após Zema se encontrar com Sergio Moro (Podemos), outro presidenciável que tenta se opor a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Apesar disso, mantém a crença em apoio do governador à eventual candidatura do Novo. Ele pleiteia o que chama de “mudança radical” em prol de reformas estruturais. “Há candidatos que falam ‘sou liberal, mas vou manter a Zona Franca de Manaus’, como o João Doria (PSDB), ou ‘sou liberal, mas não vou mexer na Petrobras’. Desculpa, mas não é o que o Brasil precisa”, afirma. Aos 58 anos, d’Ávila é fundador do Centro de Liderança Pública (CLP). Ele estudou nos Estados Unidos e na Europa. Atuou, ainda, como editorialista e comentarista político.

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