Porto Alegre, terça, 14 de maio de 2024
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"Temos uma liderança no país que não se importa com o combate à corrupção"; Estado de Minas

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Ex-juiz defende a criação de uma corte nacional anticorrupção no Judiciário e critica a interferência do presidente na PF. Ex-ministro Sergio Moro (foto: afp)

 

 

Na prancheta em que arquiteta os planos para apresentar em 2022, o ex-juiz Sergio Moro já tem o rascunho de uma Agência de Combate à Pobreza (o nome ainda não está fechado) e a criação de uma corte nacional anticorrupção no Poder Judiciário. Esse último ponto tem particular relação com os reveses sofridos pela Operação Lava-Jato na semana passada, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as condenações de Antonio Palocci e outros condenados. “Nossos tribunais não podem ter uma resposta assim tão formal para o problema da corrupção. Precisamos ter uma construção de uma jurisprudência que faça com que quem roubou dinheiro público arque com as consequências”, afirmou Moro em entrevista ao Correio Braziliense/Estado de Minas.

Quanto à agência, o ex-ministro da Justiça faz um trocadilho com o slogan do atual governo, “Brasil acima de tudo”. Nas palavras de Moro, “as pessoas em primeiro lugar, as pessoas acima de tudo”. Ele tem percorrido o Brasil para lançar seu livro, “Sergio Moro contra o sistema da corrupção”. Em 288 páginas, o ex-magistrado faz uma defesa da Lava-Jato e explica suas decisões ao longo da operação. O ex-ministro da Justiça reconstitui, ainda, a passagem pelo governo Jair Bolsonaro.

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