Porto Alegre, quarta, 01 de maio de 2024
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Clãs do Judiciário elegem parentes e sócios em um terço das OABs; O Estado de São Paulo

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Na primeira eleição com cotas raciais e paridade de gênero, 5 mulheres chegaram à presidência de seccionais da Ordem. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em Brasília. Foto: OAB

 

 

Assim como na política partidária, o peso do sobrenome e a conexão com membros do Judiciário também se fazem presente no resultado das eleições das 27 seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Um terço das chapas elegeu membros que pertencem ou são ligados a tradicionais clãs de membros do Judiciário, de acordo com levantamento do Estadão.

Somente entre conselheiros federais e presidentes de seccionais regionais eleitos, oito chapas elegeram parentes de desembargadores e ministros. Mais da metade destes magistrados entraram nas Cortes pelo quinto constitucional da OAB, uma das prerrogativas da Ordem – além disso, a entidade escolhe cargos em conselhos que fiscalizam o Ministério Público e o próprio Judiciário.

No Ceará, o advogado Caio Rocha foi eleito conselheiro federal. Ele é filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha, que entrou na Corte pelo quinto constitucional e foi conselheiro da entidade. Pai e filho são próximos na advocacia.

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