Quatro grupos buscam protagonismo na montagem do programa econômico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a campanha ao Palácio do Planalto. Participam dos debates a Fundação Perseu Abramo, centro de estudos do PT dirigido pelo ex-ministro Aloizio Mercadante; o Instituto Lula, comandado pelo ex-presidente do Ipea Marcio Pochmann; a ala sindical, liderada por ex-diretor do Dieese Clemente Ganz Lucio; e o grupo de parlamentares que vêm apresentando projetos econômicos no Congresso com a consultoria de ex-gestores, entre os quais o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa.
Na reforma trabalhista há divergências em relação ao que deve ser revogado e a cúpula do PT afirma que o programa de governo estará alinhado às parcerias políticas. Cotado para vice de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin – ainda sem partido – mostrou descontentamento com as ideias de um “revogaço” da reforma aprovada no governo Michel Temer. A ala do PT interessada no acordo disse que tudo será discutido com o Congresso, caso Lula vença a eleição.
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