Porto Alegre, quarta, 01 de maio de 2024
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Bolsonaro faz aceno a evangélicos e diz que jogos de azar 'não são bem-vindos no Brasil'; O Estado de São Paulo

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Tema divide base governista; embora defendida por Flávio Bolsonaro e boa parte do Centrão, liberação enfrenta forte resistência da bancada evangélica. Legalização de jogos de azar colocou em campos opostos dois dos principais grupos aliados de Bolsonaro. Foto: Foto: Alan Santos/PR - 28/8/2021

 

 

Em um aceno a seus apoiadores evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se opôs nesta segunda-feira, 17, à possibilidade de se liberar os jogos de azar no Brasil, assunto em discussão no Congresso. Em entrevista à rádio Viva FM, do Espírito Santo, o chefe do Executivo disse que a atividade “não é bem-vinda” no País e que, caso o projeto seja aprovado, deve vetá-lo. Nesse caso, contudo, ele lembrou que o veto pode ser derrubado no Congresso.

A legalização de jogos de azar colocou em campos opostos dois dos principais grupos aliados de Bolsonaro. De um lado, o Centrão age para aprovar uma proposta ampla, que inclui até a liberação do jogo do bicho, sob a justificativa de que vai alavancar a economia e o turismo. Do outro, evangélicos afirmam que o vício nos jogos prejudica as famílias e vai de encontro aos valores religiosos que eles defendem.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, pretende pautar o projeto da legalização a partir de fevereiro, com a volta do recesso parlamentar. Em dezembro, os deputados aprovaram um requerimento de urgência para a tramitação da proposta diretamente no plenário da Casa. Foram 293 votos a favor, 138 contra e 11 abstenções.

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