Porto Alegre, quarta, 01 de maio de 2024
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Bolsonaro insinua que LGBTQI+ vão para o inferno: 'Família é sagrada'; Estado de Minas

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"Quem acredita, vai ver depois como se entende lá na frente, quando deixar essa terra", disse o chefe do Executivo durante entrevista.(foto: Evaristo Sá/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a tecer comentários homofóbicos nesta segunda-feira (17/1). Se referindo ao público LGBTQI+, o chefe do Executivo responsabilizou a esquerda por querer chegar ao poder ‘destruindo valores familiares’. A declaração ocorreu durante entrevista à Rádio Viva FM de Vitória (ES).

“A esquerda quer o poder. E a melhor maneira dela chegar ao poder é destruindo os valores familiares. Tivemos lá atrás um projeto de lei chamado 122, que passou na Câmara numa sessão à noite. Não tinha ninguém presente. Nela, por exemplo, um padre ou pastor que, porventura, se negasse a realizar um casamento entre pessoa do mesmo sexo, pegava três anos de cadeia. Foi uma briga enorme lá no Senado, e acabou sendo arquivado depois. Mas foi uma grande medida para tentar destruir os valores familiares e atacar diretamente no coração dos cristãos do Brasil”, apontou.

Bolsonaro ainda insinuou na entrevista que pessoas LGBTQI vão para o inferno.

“Com o passar do tempo, lá em 2010, tinha acabado as eleições, e eu denunciei o tal do PNH3, um projeto do PT que tinha 180 capítulos voltados para outros tipos de família. Ninguém é contra duas pessoas conviverem no seu canto e vá ser feliz. Cada um faz o que bem entender da sua vida e quem acredita, né, vai ver depois como se entende lá na frente, quando deixar essa terra. A gente não entra nessa seara”, completou.

O presidente também relatou que seu antagonismo à pauta gay o ‘potencializou’ no país, mas emendou que ‘não é fácil lutar contra num governo de esquerda’.

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