Mesmo com cargos, ministérios e até o controle do Orçamento, o Centrão deve se opor a candidatos bolsonaristas em ao menos cinco Estados nas eleições de outubro. Em São Paulo, Pernambuco, Piauí, Ceará e Maranhão, líderes e parlamentares de partidos como PL, Progressistas e Republicanos – tripé de sustentação do governo de Jair Bolsonaro – resistem a romper com adversários do Palácio do Planalto e traçam saídas para manter espaços em círculos petistas ou do PSDB.
Levantamento feito pelo Estadão com dirigentes de partidos mostra que o ex-presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT) já tem palanques negociados em 18 dos 27 Estados. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, acertou até agora 14.
Para conseguir filiar Bolsonaro ao PL, em novembro, o ex-deputado Valdemar Costa Neto – que comanda o partido – prometeu romper acordos regionais com o PT e com tucanos. Agora, porém, tem sido pressionado por seus pares a liberar os diretórios regionais na campanha ou ao menos permitir que o PL adote posição de neutralidade nas disputas para governador.
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