Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Ala do PT amplia ataques à união Lula-Alckmin; senadores tentam amenizar racha; Correio Braziliense

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A ex-presidente Dilma Rousseff teria dito que o ex-gestor de São Paulo "será o Temer" de Lula. (crédito: Ricardo Stuckert )

 

 

A eventual aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) para a formação de uma chapa às eleições deste ano parece longe de ser apaziguada, tanto do lado petista quanto do lado do ex-tucano. No PT, a resistência à união ainda é considerável. A ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, teria dito que o ex-gestor de São Paulo “será o Temer” de Lula, numa referência a Michel Temer, que se movimentou nos bastidores pelo impeachment da petista e assumiu o comando do país quando da destituição dela.

Outros integrantes da legenda, como Daniel Kenzo, líder do diretório petista no Butantã, Zona Oeste de São Paulo, afirmam que a imagem de Alckmin pode comprometer a campanha de Lula. “Absolutamente nada indica que entregar a vice a um golpista neoliberal seja necessário para ganhar as eleições”, enfatizou Kenzo, que abriu uma petição contra a formação da chapa.

Já o deputado Rui Falcão (PT-SP) — coordenador das campanhas de Lula, em 1994, e Dilma, em 2014 — disse que, se a chapa Lula-Alckmin for à frente, será uma “contradição” a tudo que o PT fez em sua história. Segundo Falcão, “Lula não precisa de muleta”. As declarações do parlamentar foram publicadas na edição de ontem da Folha de S. Paulo.

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