Porto Alegre, quinta, 02 de maio de 2024
img

Ala do PT amplia ataques à união Lula-Alckmin; senadores tentam amenizar racha; Correio Braziliense

Detalhes Notícia
A ex-presidente Dilma Rousseff teria dito que o ex-gestor de São Paulo "será o Temer" de Lula. (crédito: Ricardo Stuckert )

 

 

A eventual aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) para a formação de uma chapa às eleições deste ano parece longe de ser apaziguada, tanto do lado petista quanto do lado do ex-tucano. No PT, a resistência à união ainda é considerável. A ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, teria dito que o ex-gestor de São Paulo “será o Temer” de Lula, numa referência a Michel Temer, que se movimentou nos bastidores pelo impeachment da petista e assumiu o comando do país quando da destituição dela.

Outros integrantes da legenda, como Daniel Kenzo, líder do diretório petista no Butantã, Zona Oeste de São Paulo, afirmam que a imagem de Alckmin pode comprometer a campanha de Lula. “Absolutamente nada indica que entregar a vice a um golpista neoliberal seja necessário para ganhar as eleições”, enfatizou Kenzo, que abriu uma petição contra a formação da chapa.

Já o deputado Rui Falcão (PT-SP) — coordenador das campanhas de Lula, em 1994, e Dilma, em 2014 — disse que, se a chapa Lula-Alckmin for à frente, será uma “contradição” a tudo que o PT fez em sua história. Segundo Falcão, “Lula não precisa de muleta”. As declarações do parlamentar foram publicadas na edição de ontem da Folha de S. Paulo.

Leia mais no Correio Braziliense