Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Correção inflada no teto de gastos dará a Bolsonaro R$ 1,8 bi extra para gastar; O Estado de São Paulo

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IPCA de 2021 fica menor que a projeção usada para aumentar limite de despesas. Equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) diz que PEC dos Precatórios autoriza compensar espaço extra no orçamento de 2023 - Pedro Ladeira - 22.out.21/Folhapress

 

 

A previsão de inflação adotada pelo Congresso na elaboração do Orçamento deste ano vai garantir ao governo Jair Bolsonaro (PL) espaço extra de R$ 1,8 bilhão para gastar em 2022, ano em que o presidente buscará a reeleição.

Os congressistas aprovaram a peça orçamentária com uma correção de 10,18% no teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação. Essa era a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para 2021. Com isso, o teto de gastos foi fixado em R$ 1,679 trilhão para este ano.

A inflação, porém, acabou ficando em 10,06%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sob essa variação, o limite de despesas seria de R$ 1,677 trilhão.

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