Os vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Orçamento de 2022 atingiram verbas de pesquisa em saúde, combate a incêndios florestais, manutenção de hospitais universitários e demarcação de terras indígenas.
Os cortes ocorrem em um contexto de continuidade do enfrentamento aos efeitos da pandemia de Covid-19, que novamente ameaçam sobrecarregar o sistema de saúde, e depois de um ano marcado por fortes queimadas em biomas como a Amazônia e o Cerrado.
No ano em que pretende buscar a reeleição, a decisão política do presidente foi blindar R$ 16,5 bilhões em emendas de relator, instrumento usado por parlamentares para irrigar seus redutos eleitorais, e manter uma reserva de R$ 1,7 bilhão para a concessão de reajustes a servidores.
Ao todo, Bolsonaro precisou cortar R$ 3,18 bilhões em despesas, medida que acabou recaindo em áreas que já têm recebido menor atenção no atual governo.
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