Porto Alegre, sexta, 26 de abril de 2024
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Francês que atuou na contraespionagem denuncia abusos do Pegasus e de apps espiões; RFI

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O engenheiro francês Gilhem Giraud decidiu sair da escuridão para denunciar Pegasus e apps de espionagem em massa. © Fotomontagem RFI/Adriana de Freitas

 

 

O francês Guilhem Giraud, engenheiro em telecomunicações, passou 25 anos de sua vida atuando no setor da espionagem. Mas depois que o consórcio investigativo Forbidden Stories revelou que o software israelense Pegasus, criado pelo NSO Group, era utilizado para espionar jornalistas, militantes de direitos humanos, opositores, ministros e chefes de Estado, ele decidiu “sair do armário”, como gosta de dizer. Aos 47 anos, Giraud denuncia os abusos dessa indústria opaca ao jornal Libération.
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Nos primeiros anos da carreira, Giraud foi funcionário do serviço de contraespionagem francês, conhecido pela sigla DST – Diréction de surveillance du territoire (Direção de vigilância do território, em português). Depois, passou para a iniciativa privada. Ele compara o Pegasus e softwares espiões semelhantes a armas nucleares “pelo grau de devastação que podem causar aos seres humanos e à vida em sociedade.

O Pegasus é um aplicativo capaz de aspirar o conteúdo de celulares à distância e permite que seus operadores tenham acesso a mensagens, fotos e e-mails secretamente, escutem chamadas e ativem microfones e câmeras.

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