Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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Presidenciáveis abrem guerra pelo voto nordestino; Isto É

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Pré-candidatos tentam quebrar a hegemonia do PT na região que desde os anos 1990 é decisiva para definir os próximos presidentes Crédito: Ricardo Stuckert

Ganhar a eleição significa conquistar o Nordeste. Segundo maior colégio eleitoral do País, com mais de 40 milhões de eleitores, a região desempenha um papel-chave no pleito. Isso favorece o atual líder das sondagens, Lula, que sempre soube capitalizar politicamente sua alcunha de “filho de Garanhuns”. O petista bateu os 60% de votos na região em 2002 (nunca um político tinha alcançado essa marca em nenhuma região) e surfa nos votos nordestinos desde que criou o Bolsa Família nos anos 2000, abafando o escândalo do Mensalão (lá, o programa social ainda é responsável pela maior parte do Orçamento de várias cidades). Depois, ele ainda lançou as obras de transposição do rio São Francisco, o que ajudou a sedimentar sua figura no imaginário popular. Além de garantir um apoio sólido nos 13 anos petistas, o Nordeste também foi importante para garantir a candidatura Fernando Haddad nas eleições de 2018 (foi a única região em que o PT derrotou Bolsonaro no segundo turno, com 69,7% dos votos válidos). Mesmo na sua pior fase, o PT tem quatro governadores locais (Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte), além de dois aliados próximos do PSB em Pernambuco e no Maranhão.

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