Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Bolsonaro usou ação do PT contra condução coercitiva de Lula para justificar ausência na PF; leia documento assinado pelo presidente; O Estado de São Paulo

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Em meio à expectativa sobre afronta ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou interrogatório, presidente redigiu declaração em que afirma já ter prestado informações 'que reputava pertinentes compartilhar' com a Polícia Federal. O presidente Jair Bolsonaro ignorou a ordem do STF e faltou ao depoimento na Polícia Federal. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Ao desobedecer a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e faltar ao depoimento marcado na sexta-feira, 28, para explicar o vazamento de um inquérito sigiloso da Polícia Federal sobre uma tentativa de ataque hacker às urnas eletrônicas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou uma estratégia discreta e cautelosa: mandou avisar que já prestou as informações ‘que reputava pertinentes compartilhar’ com os investigadores.

A declaração, assinada por Bolsonaro e obtida pelo Estadão, foi entregue à delegada responsável pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, que compareceu pessoalmente à superintendência da Polícia Federal em Brasília na tarde de ontem para apresentar a justificativa e saiu sem falar com a imprensa.

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