No ano passado, a Câmara gastou 163,2 milhões de reais pagando despesas de deputados federais com passagens aéreas, hospedagens, aluguel de veículos, materiais de escritório e divulgação da atividade parlamentar – um pouco menos que os 172,5 milhões de reais de 2020.
O valor da chamada Cota Parlamentar muda de acordo com o estado porque o custo de deslocamento varia muito – um deputado do Amazonas, por exemplo, gasta mais para vir a Brasília do que quem mora em Goiás ou no Distrito Federal. No geral, o máximo que é possível gastar com esse tipo de despesa é 535 mil reais (cota anual de um parlamentar do Acre).
Mas tem gente que gastou muito menos. O deputado campeão de economia foi Tiago Mitraud (Novo-MG): 18.350 reais entre janeiro e dezembro de 2021. Se quisesse, poderia ter usado até 433.112 reais (a cota para deputados de Minas Gerais é de 36.092 reais por mês).
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