‘Desafio’ foi uma das palavras mais repetidas durante o lançamento da Expodireto 2022, na manhã desta segunda-feira (7). A primeira grande feira do agronegócio gaúcho do ano, que ocorre entre 7 e 11 de março em Não-Me-Toque (RS), acontece em meio a crise provocada pela estiagem em lavouras de todo o Rio Grande do Sul, que já causa quebra nas principais culturas cultivadas no Estado e resultará em perdas bilionárias.
“Um dos temas (da feira) com certeza será a questão do clima”, sinalizou Nei César Mânica, presidente da Cotrijal, cooperativa promotora da Expodireto. A feira, reunindo os principais agentes do agro gaúcho, deverá ser importante palco para se debater não apenas as soluções para a estiagem do presente, mas o futuro do campo em verões de clima seco.
“Queremos discutir com a sociedade um processo de melhoria no código ambiental. Se o RS tem precipitação de 1,5 mil a 2 mil milímetros por ano, e nós não conseguimos reter essa água para momentos de necessidade, não temos o que fazer. Agora, se criarmos um ambiente em conjunto para reter a água e irrigar as nossas lavouras, teríamos uma produção praticamente normalizada. É possível fazer isso”, afirmou Mânica.
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