Porto Alegre, terça, 07 de maio de 2024
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Estiagem provoca forte alta em preços de hortifrutis na Ceasa; Jornal do Comércio

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Verduras estão entre os produtos mais impactados pela onda de calor e chuvas insuficientes ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CEASA / DIVULGAÇÃO/ JC

A onda de calor que castiga as lavouras gaúchas desde o início do ano afeta os preços de hortigranjeiros no Rio Grande do Sul. Segundo os últimos dados da Ceasa-RS, 15 dos 35 alimentos consultados semanalmente sofreram elevação de preços entre os dias 1º e 3 de fevereiro.

A moranga cabotiá, por exemplo, subiu 75% (o quilo passou de R$ 2,00 para R$ 3,50) e o pimentão verde aumentou 50% (com o preço do quilo saltando de R$ 4,00 para R$ 6,00). Já o quilo do repolho verde subiu de R$ 2,00 para R$ 2,50, alta de 25%.

Como as chuvas que ocorreram nas últimas semanas foram insuficientes, o prejuízo nas lavouras segue inalterado, informa o presidente da Ceasa, Ailton dos Santos Machado. Por conta disso, o preço e a qualidade de algumas hortaliças também está sendo afetado desde janeiro. Neste sentido, as mais prejudicadas são as folhosas, que sofrem queimaduras nas pontas.

“É uma receita infalível para danificar os produtos”, comenta Machado. “A Serra enfrenta uma estiagem muito grande. Dali vem a maioria dos legumes e das frutas comercializadas na Ceasa. E a escassez gera elevação dos preços”, explica. O presidente da Ceasa pondera que apesar do contexto influenciar na oferta e no valor dos hortifrútis, não há risco de desabastecimento neste momento.

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