Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Falta de medicamento para câncer preocupa pacientes no RS; Correio do Povo

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Última remessa de Mesilato de Imatinibe foi feita ao Estado em 7 de fevereiro. Medicamento contra o câncer tem estoque reduzido no RS | Foto: Alina Souza

Enquanto a Medida Provisória que prevê a obrigatoriedade dos planos de saúde de cobrir remédios orais contra o câncer, aprovada pela Câmara, aguarda sanção presidencial, quem recorre ao Sistema Único de Saúde em busca de medicações tem encontrado dificuldades. Para alguns tipos de medicamento, a demanda não vem sendo atendida totalmente pela Farmácia do Estado. É o caso do Mesilato de Imatinibe, usado para o tratamento de doenças como a leucemia mielóide crônica (LMC) e do tumor do estroma gastrointestinal, por exemplo.

“Dia 14 de janeiro recebi 15 comprimidos. Como estava em falta eles estavam dividindo entre os pacientes”, afirma a aposentada Carmen Marisa de Almeida Costa, 62 anos, que há uma década faz uso do remédio. Sem a medicação diária há mais de uma semana, ela mostra preocupação. A aposentada ressalta que uma caixa com trinta comprimidos na dosagem que toma (400 mg) pode custar, fora do SUS, R$ 18 mil. “Sempre que pego a medicação, brincam comigo que estou saindo com um carro popular”, relata.

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