Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Telefone na cara, “infiltrado” e traições: aliança com PT bagunça PSB; Metrópoles

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Negociações por uma federação com o PT desencadeiam brigas em série no PSB e expõem a fragilidade dos laços que unem a esquerda no Brasil. O ex-presidente Lula cumprimenta o presidente do PSB, Carlos Siqueira, durante uma reunião Ricardo Stuckert/Instituto Lula

A negociação para criar uma federação entre o PT e o PSB para a eleição deste ano rachou o PSB em dois grupos e mergulhou o partido numa crise de brigas e dedo na cara entre alguns dos principais atores que fazem oposição ao bolsonarismo.

O movimento favorável à federação no PSB é liderado pelos governadores Paulo Câmara, de Pernambuco, e Flávio Dino, do Maranhão, e por deputados federais, entre eles um que é pré-candidato a governador, Marcelo Freixo, do Rio de Janeiro. Integrantes do partido receosos de que o PSB vire um satélite do PT dizem que os três estariam mais preocupados com seus projetos pessoais, vinculados ao sucesso de Lula nas urnas neste ano.

Câmara, que não se candidatará a nenhum cargo neste ano, trabalha para ser ministro de Lula e considera a federação importante para eleger o petista e seu candidato a governador, Danilo Cabral. Dino também almeja um ministério de Lula e precisa da aliança com o PT no Maranhão para eleger seu sucessor, Carlos Brandão. Já Freixo necessita do apoio de Lula e do PT no Rio de Janeiro para seguir como um dos favoritos a ir para o provável segundo turno no estado.

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