“Eles atiram o tempo todo, violando todos os acordos”, relata um jovem soldado que fazia compras em uma mercearia do vilarejo, situado a apenas algumas centenas de metros da linha de frente das tensões. “Ouviram? Um tiro vindo o inimigo. Nós não atiramos. Não temos o direito de abrir fogo. Mas eles nos provocam”, desabafa.
O som dos disparos faz parte da vida do local. Há alguns dias, um foguete explodiu diante de uma casa, provocando estragos materiais. “Ouvimos frequentemente foguetes vindo daquela direção”, confirma um morador da região, que conversava com um vizinho.
No passado, o vilarejo se encontrou no meio dos confrontos, entre as tropas ucranianas e pró-russas e maioria das casas de Pavlopil sofreu com os combates. É o caso da residência de Tatiana Mitel, na qual ainda é possível ver os estragos, com estilhaços de foguetes na fachada e janelas cobertas com tábuas.
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