Com apoio da Belarus, a Rússia iniciou uma “operação militar especial” de grande envergadura na Ucrânia. Os bombardeios aéreos e disparos de mísseis contra as principais cidades ucranianas, entre elas a capital Kiev, começaram pouco antes da meia-noite de quarta-feira (23) no horário de Brasília. Horas mais tarde, forças terrestres ingressaram no território ucraniano. A guerra minuciosamente planejada por Moscou contra a ex-república soviética é condenada pela comunidade internacional.
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O anúncio da ofensiva russa aconteceu em meio a uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, atualmente sob a presidência da Rússia. Em um discurso transmitido pela televisão, permeado de desinformação e incoerências, o presidente russo, Vladimir Putin, disse estar agindo para “defender os separatistas do Donbass”, região do leste em rebelião há vários anos, e chamou os soldados ucranianos a entregar as armas.
No entanto, os bombardeios não se restringem ao leste e têm como alvo cidades do oeste, norte e sul da Ucrânia, na faixa geográfica que se estende da península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, às duas repúblicas separatistas de Lugansk e Donetsk, que tiveram a independência reconhecida por Moscou na segunda-feira (21).
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