O governo da China, o principal aliado da Rússia de Vladimir Putin, indicou uma mudança em sua posição diplomática sobre a guerra na Ucrânia, em um telefonema entre os seus chanceleres, Wang Yi e o ucraniano Dmytro Kuleba. Após abster-se em condenar a Rússia pela invasão, Wang disse ao colega ucraniano que Pequim está extremamente preocupada com os danos à população civil e deplora o surgimento do conflito. A conversa ocorreu a pedido da Ucrânia e foi a primeira nesse nível ministerial desde o início da invasão.
Foi a primeira vez que a China se referiu ao impacto da guerra nos civis ucranianos e usou a expressão “deplora”, que na linguagem diplomática indica insatisfação. Pequim também prometeu não medir esforços para o fim do conflito.
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