O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e deu cinco dias para o Planalto explicar a presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na comitiva presidencial que esteve na Rússia no mês passado.
Em despacho nesta sexta-feira, 4, o ministro determina que a Presidência da República informe as ‘condições oficiais de participação’ do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) na viagem, incluindo gastos, eventuais diárias pagas e a agenda cumprida.
Moraes também notificou a Câmara Municipal do Rio a informar se Carlos pediu licença para viajar.
Cobrada a dizer se vê ou não elementos para abrir uma investigação sobre a viagem, a PGR pediu para ouvir o Planalto antes de apresentar seu parecer. Em manifestação preliminar, no entanto, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo sinalizou que não encontrou indícios de crime para instaurar um inquérito.
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