Porto Alegre, sábado, 27 de julho de 2024
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Republicanos de malas prontas; Isto É

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CONTRAGOLPE Distante do presidente, o general Mourão se filiou ao Republicanos: concorre ao Senado (Crédito:Antonio Cruz/agência brasilfotos)

Agonia é a melhor palavra para definir a relação entre o Republicanos e o presidente. Ambos sabem que a parceria atualmente sobrevive só nas aparências. O deputado Marcos Pereira, que é presidente da legenda, já avisou, na última semana, que Bolsonaro “atrapalha” o partido no projeto de eleger mais parlamentares. Ficar com o ex-capitão significa ter papel de coadjuvante entre as siglas do Centrão. Pior, com a popularidade em baixa, quem estiver junto com o candidato do Planalto terá mais ônus do que bônus.

Os primeiros indícios de distanciamento surgiram quando o senador Flávio Bolsonaro deixou o Republicanos e se filiou ao Patriotas, em meados de 2021. O senador é o articulador oficial do mandatário junto aos partidos e sua saída naquele momento foi entendida como um sinal do desprestígio da legenda. De fato, a filiação de Flávio e de seu pai, na sequência, ao PL de Valdemar Costa Neto, em novembro, confirmou a preferência e confiança por outras legendas do Centrão: Pereira sentiu o golpe.

Na última semana, em conversa sobre a campanha, o presidente do Republicanos revelou toda a sua insatisfação ao senador Flávio. Marcos Pereira está fora do grupo que discute a reeleição e não se sente valorizado. Conselheiros de Bolsonaro já pediram que ele participe das negociações, mas até o momento o mandatário não tem se importado com a perda do aliado. A data limite para uma solução é 2 de abril, quando se encerra a janela de filiações partidárias.

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