Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Lei das fake news é alvo de pressão de big techs, e especialistas veem risco de judicialização; Folha de São Paulo

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Facebook, Google e Twitter falam em consequências negativas para pequenas empresas; relator diz que empresas divulgam notícia falsa. Logo do Facebook, empresa da Meta - Olivier Douliery - 17.ago.2021/AFP

Em meio à ofensiva das plataformas para tentar flexibilizar o projeto de fake news em tramitação na Câmara, especialistas dizem haver risco de judicialização de pontos da atual versão, como o do compartilhamento de dados para uso em publicidade.

A proposta atual, aprovada em dezembro por um grupo de trabalho de deputados, ainda deve sofrer ajustes. O relator, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), já se reuniu com a maior parte das bancadas partidárias e pretende conversar com senadores e com o governo antes de entregar o parecer final ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) —o que deve ocorrer até o fim de março.

As gigantes de tecnologia intensificaram a pressão e publicaram, em diferentes veículos de comunicação, anúncios afirmando que o projeto traria consequências negativas às pequenas empresas que usam publicidade online em seus negócios.

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