A Justiça Federal de São Paulo absolveu na quinta-feira o deputado federal Aécio Neves (PSDB), acusado de receber propina de R$ 2 milhões de Joesley Batista, da J&F.
A irmã de Aécio, Andrea Neves, seu primo Frederico Pacheco de Medeiros e seu ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima também foram absolvidos. O juiz da 7ª Vara Criminal de São Paulo, Ali Mazloum, considerou que “a denúncia é improcedente” e que “está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR (Procuradoria-Geral da República)”.
“Ao contrário do que diz a denúncia, no sentido de que havia um histórico de propina entre eles (verdade fosse, certamente haveria outras denúncias a respeito), o que realmente existia – demonstrou a instrução criminal – era um histórico de negócios lícitos, como a doação de campanha eleitoral no valor de R$ 100 milhões, compra de apartamento de R$ 18 milhões e pedido de empréstimo de R$ 5 milhões”, diz um trecho da sentença.
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