Prefeitos ouvidos pelo Estadão admitiram que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, sem vínculos com a administração pública nem com o setor de ensino, atuaram na intermediação de reuniões com o ministro da Educação, Milton Ribeiro. Os relatos mostram que os pastores se ofereceram para “resolver problemas” de prefeitos no MEC – de auxílio em prestações de contas atrasadas a pedidos de liberação de verbas para compra de ônibus escolares e construção e reforma de escolas.
Conforme revelou o Estadão nesta quinta-feira, 17, o gabinete de Milton Ribeiro foi capturado por pastores ligados a ele. Lideram o grupo Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, e Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade. Especialistas consideraram que a atuação dos pastores pode configurar crime de usurpação da função pública.
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