A reabertura simbólica da Praça da Matriz, no Centro Histórico, ocorreu na noite dessa quarta-feira, 23. O prefeito Sebastião Melo visitou o local que será entregue oficialmente à população no dia 16 de abril. De acordo com a Secretaria Municipal da Cultura, cerca de 88% dos trabalhos de requalificação já foram concluídos.
“Que bela noite de reencontro com a Praça da Matriz! É um espaço caro à população e à história de Porto Alegre. Revitalizar o Centro e envolver os moradores nos cuidados e na manutenção dos espaços públicos é prioridade” – Prefeito Sebastião Melo.
O projeto traz como novidade a instalação de uma estrutura artística, que une obra de arte e brinquedos infantis e iluminação cênica do monumento a Júlio de Castilhos. As intervenções estavam em andamento desde julho de 2020. A obra foi uma ação do PAC Cidades Históricas via Iphan, já que o local é tombado pelo Governo Federal. O investimento total foi de R$ 2.396.685,84.
Melhorias
– Recuperação das calçadas em pedras portuguesas
– Novo passeio entre a Praça e o Palácio Piratini e Catedral
– Restauração das luminárias históricas (americanas), instaladas na calçada externa
– Projeto de paisagismo, com mudas de diversas cores
– Instalação de novas luminárias, bancos e lixeiras
– Instalação de brinquedo contemporâneo
– Iluminação cênica do Monumento a Júlio de Castilhos
História – Assim que a capital do Rio Grande do Sul foi transferida de Viamão para Porto Alegre em 1773, a Praça da Matriz passou a ser o centro político, cultural e social da cidade e do estado, pois ali se instalou o poder regional, a Igreja Matriz e casarões residenciais de potentados da época.
O local conhecido no século XVIII como Altos da Praia foi ganhando diferentes denominações: Praça do Novo Lugar, Praça do Palácio da Presidência, Praça D. Pedro II e Praça Marechal Deodoro, seu nome oficial até hoje. A denominação extraoficial Praça da Matriz (a mais popular e conhecida) se deve a presença da Igreja Matriz. Clique aqui e saiba mais sobre a história da Praça da Matriz.
A noite de quarta também foi marcada pelo concerto especial 250 anos da Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro.
Texto: Lucas Barroso
Edição: Fabiana Kloeckner