A guerra na Ucrânia coloca sob pressão as empresas internacionais que atuam na Rússia, incitadas a cessar suas atividades em represália ao conflito. Não é diferente com as companhias francesas, algumas delas entre as mais conhecidas do mundo, como a montadora Renault, a alimentícia Danone ou a loja de construção e decoração Leroy Merlin.
O tema ocupa as capas dos principais jornais franceses nesta sexta-feira (25). Na primeira página do Parisien, “Partir ou ficar: o dilema dos grandes grupos franceses instalados na Rússia”, pressionados pela opinião pública e os apelos de boicote mundo afora. “O pesadelo russo” é a manchete de Les Echos, ao resumir o embaraço das multinacionais, pegas de surpresa pelo conflito.
O mercado russo é o segundo maior da fabricante Renault, atrás apenas da própria França. Mas depois do apelo emocionado do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky diante do Parlamento francês, na quarta-feira (23), para que as empresas do país deixassem a Rússia, ficou cada vez mais insustentável para elas ignorarem a situação.
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