Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
img

Temendo apenas orbitar Lula, Esquerda encara projetos próprios; Correio Braziliense

Detalhes Notícia
Com a volta de Lula ao cenário eleitoral, todo esse entendimento ficou mais complexo, pois, ao mesmo tempo que reconhecem ser o ex-presidente o único, por ora, capaz de rivalizar com Bolsonaro, nenhum partidos quer voltar à condição de satélite do petismo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - (crédito: AFP / Carlos Reyes)

 

 

Não foi somente por causa do avanço do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de opinião que acendeu a luz amarela na pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A dificuldade de agregar as esquerdas em torno de uma única liderança, as resistências internas de setores petistas à presença do ex-governador Geraldo Alckmin na chapa e o desejo de outros partidos de esquerda serem também protagonistas na corrida eleitoral atrapalham alianças tanto a nível federal quanto nos estados.

Com o impeachment das ex-presidente Dilma Rousseff, entre os partidos do campo da esquerda formou-se a convicção de que não se podia mais gravitar em torno do PT. Apesar da proximidade e das simpatias mútuas, PSol, PDT e PSB trabalharam para construir trajetórias distanciadas dos petistas. Com a volta de Lula ao cenário eleitoral, todo esse entendimento ficou mais complexo, pois, ao mesmo tempo que reconhecem ser o ex-presidente o único, por ora, capaz de rivalizar com Bolsonaro, nenhum desses partidos quer voltar à condição de satélite do petismo.

Leia mais no Correio Braziliense