Políticos de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL) cobraram explicações nesta quarta-feira (6) sobre uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos que mostra uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão.
Na gravação revelada pela Folha, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia, dois dias após a morte do irmão em uma operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto”.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, afirmou que o caso é “gravíssimo”. O mesmo termo foi utilizado por outra aliada do ex-presidente Lula, Manuela D´Ávila (PC do B), que foi candidata à vice-presidente na chapa de Fernando Haddad nas eleições de 2018.
Guilherme Boulos, do PSOL, referiu-se ao caso como “queima de arquivo”. “Irmã de miliciano ligado a Bolsonaro fala que o governo ofereceu cargos em troca de seu assassinato”, disse Boulos.
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