Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Aliado de Lula no Brasil, Mélenchon pode ser a última esperança de uma esquerda francesa moribunda; RFI

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Jean-Luc Mélenchon provou em Marselha que continua sendo um notável orador, abril de 2022. © RFI/Pierre René-Worms

 

 

Na véspera da eleição presidencial francesa, as pesquisas mostram o atual chefe de Estado Emmanuel Macron como favorito, com Marine Le Pen, da extrema direita, em segundo lugar e Jean-Luc Mélenchon, da esquerda radical, se aproximando, em terceira posição. Nenhum candidato de esquerda tem mais de 5% dos votos, exceto Mélenchon (por volta de 15%), que atualmente lidera o movimento conhecido na França como União Popular.

Jean-Luc Mélenchon, conhecido por sua eloquência e seus comícios cheios de efeitos especiais, inclusive com o uso de hologramas, concorre pela terceira vez à eleição presidencial francesa. Em 2017, Mélenchon quase passou para o segundo turno, faltando apenas 600 mil votos. Cinco anos depois, as últimas pesquisas o colocam em terceiro lugar, mas ele espera conseguir a proeza de fazer a esquerda passar para o segundo turno na França, reforçando sua imagem como o “voto útil” de uma esquerda francesa desagregada.

As pesquisas gerais lhe dão 15% das intenções de voto e o colocam atrás de Le Pen e Macron. Entre os eleitores da esquerda francesa, 45% dos entrevistados o consideram como o mais confiável dos candidatos.

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