Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
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Evangélicos reforçam pressão do governo e esvaziam CPI sobre suspeitas no MEC; O Globo

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Bancada procurou parlamentares que haviam assinado lista com o recado de que o apoio à criação da comissão poderia custar votos no segmento religioso. Desgaste. Bolsonaro é citado em áudio do então ministro da Educação Milton Ribeiro como autor de pedido para priorizar demandas encaminhadas por pastores Foto: CRISTIANO MARIZ / Agência O Globo / 05-04-2022

 

 

A pressão do governo para evitar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado que apure suspeitas de corrupção no Ministério da Educação ganhou o reforço de integrantes da bancada evangélica, aliada da gestão de Jair Bolsonaro. Parlamentares que assinaram a lista foram procurados nos últimos dias por integrantes do grupo com o recado de que o apoio à criação do colegiado para investigar a atuação de pastores lobistas na pasta poderia lhes custar votos no segmento religioso. Dos 81 senadores, ao menos 31 devem se candidatar em outubro.

Um dos que atuaram foi o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), vice-líder do governo no Congresso e ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica. Em conversas com senadores, ele argumentou que uma CPI do MEC tem o potencial de expor as igrejas por meio de dois pastores que não representam o segmento. Lembrou também da força do eleitorado evangélico no país e que a investigação poderia ganhar tons de intolerância religiosa, o que teria alto custo nas urnas.

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