Desde o começo da série histórica do monitoramento de arboviroses no Rio Grande do Sul, em 2000, nunca o Estado registrou um número maior de municípios infestados pelo Aedes aegypti do que no atual ciclo. Das 497 cidades gaúchas, 441 tinham, na metade desta semana, a presença massiva do mosquito causador da dengue, zika e chikungunya. O número corresponde a 88,7% dos municípios. A dengue já infectou, neste ano, mais de 7,9 mil pessoas no RS, superando as infecções do mesmo período de 2021. Até o fechamento desta edição, havia deixado também cinco mortos, motivando a Secretaria Estadual de Saúde (SES) a emitir, no final de março, um alerta epidemiológico para a “situação crítica”.
A coordenadora do Programa Estadual de Vigilância e Controle do Aedes (PEVCA) da Vigilância Ambiental do RS, Carmen Gomes, afirma que todos têm responsabilidade no combate à proliferação do mosquito. “É muito importante a participação da população nisto. São os municípios que precisam manter a vigilância e as ações durante o ano todo. Se a gente relaxar durante os meses de inverno, vai acontecer o que está acontecendo”, salienta ela.
Leia mais no Correio do Povo