Mais um mês sem respostas. Hoje, dia 26, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) marcaram uma reunião com o novo Secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, no entanto, o mesmo não se fez presente.
A equipe técnica da Secretaria de Agricultura recebeu os camponeses, os quais apresentaram novamente a pauta da estiagem. Ou seja, os agricultores solicitaram a liberação de um auxílio e de crédito emergencial que devem ser destinados para amenizar os impactos da seca no estado.
O governo já havia anunciado que teria o auxílio e crédito emergencial, mas de acordo com o relato da equipe, estão sob avaliação. O crédito emergencial se resume em um financiamento de até 20 mil reais com juro subsidiado pelo governo para a agricultura familiar. No entanto, não foram apresentadas informações concretas sobre isso, como número de famílias beneficiadas, e data de liberação desse crédito.
Em relação ao auxílio emergencial, o retorno é o mesmo. Inicialmente, a proposta era beneficiar aproximadamente 100 mil famílias com o valor de até um salário mínimo. Mas segundo a Secretária de Agricultura os dados específicos desse auxílio estão sendo avaliados.