Devido ao alto número de casos suspeitos de dengue em Porto Alegre, a prefeitura precisou restringir os testes para a doença. Um desabastecimento do exame, que ocorre em todo o país segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), provocou a redução da aplicação, que continua a ser realizada na Capital, mas para casos específicos. Segundo o mais recente boletim epidemiológico,são 2.304 suspeitos na cidade desde o começo do ano, dos quais, 1.650 (71,6%) foram confirmados. Até o momento, foram registradas 12 mortes pela doença no Rio Grande do Sul.
Testes ainda são aplicados para casos graves, com sinais de alarme, que precisam de internação ou têm piora clínica grave, em gestantes, crianças até cinco anos de idade, pessoas que moram em bairros onde não há surto de dengue e viajantes. “O problema, que atinge toda a área de diagnóstico, é nacional e ocorre, provavelmente como reflexo de um processo pós-pandêmico que ainda estamos passando. A área laboratorial, assim, como as outras, também foi muito afetada”, explicou a coordenadora do setor responsável pelos testes da SMS, Gabriele Serra Brehm. A biomédica relata que os índices que Porto Alegre vem registrando são inéditos. “Em 2019, ano do último surto de dengue na cidade, o Laboratório Central realizou pouco mais de 900 testes. Neste ano, até aqui, realizamos mais de 4 mil testes”, informa.
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