As idas e vindas do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) estão causando um adiamento na definição das campanhas para a disputa eleitoral no RS e têm potencial para fazer com que parte dos ‘players’ se reposicione. Apesar dos afagos públicos aos pré-candidatos do MDB e do PSDB ao Palácio Piratini, o deputado Gabriel Souza e o atual governador, Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), respectivamente, Leite, asseguram interlocutores muito próximos, é “candidatíssimo” ao cargo e já está em campanha. O Senado, possibilidade aventada por parte dos aliados, seria uma opção apenas “se todo o resto der errado”.
A nova mudança de planos do tucano impacta mais diretamente as pré-candidaturas do MDB e do PSDB, mas, avaliam cientistas e especialistas em marketing político, vai mexer também no tabuleiro de modo geral. Isto porque se caracteriza como uma alteração em um cenário no qual, até agora, pesa muito o alinhamento com a polarização que ocorre nacionalmente entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. Diferentes sondagens realizadas por partidos políticos e entidades vêm mostrando preferências bem marcadas pelas candidaturas de Onyx Lorenzoni (PL) e Luis Carlos Heinze (PP) como representantes do bolsonarismo, e de Edegar Pretto (PT) e Beto Albuquerque (PSB) como vinculadas a Lula, quando o tucano fica de fora. Mas ele pontua bem quando seu nome é incluído.
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