Porto Alegre, segunda, 25 de novembro de 2024
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Tricofest marca retomada do setor malheiro da Serra; Jornal do Comércio

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Líder da associação do segmento, Márcio Kny projeta movimentação de R$ 6 milhões em Nova Petrópolis /ANDRESSA PUFAL/JC

 

 

Sem eventos presenciais há dois anos por conta da pandemia, o setor de malharias de Nova Petrópolis volta a elevar as expectativas para o inverno deste ano. Parte das empresas do segmento vão compor a primeira edição da Tricofest, que terá uma edição na cidade, entre 13 de maio e 19 de junho e, no mês de julho, chegará à Picada Café, entre os dias 16 e 31. O evento é organizado pela Associação das Malharias das duas cidades.

A Tricofest vai ocorrer, em Nova Petrópolis, no Centro de Eventos municipal, mesmo local onde, por décadas, foi realizada o Festimalha, tradicional evento da cidade que não deve ocorrer este ano. Segundo Márcio Kny, presidente da entidade, uma divergência entre a associação e parte da organização fez com que o novo evento surgisse. “Tivemos algumas conversas a respeito de readequações (no Festimalha), mas não chegamos a um acordo e decidimos fazer a Tricofest de forma independente”, explica. Um dos pontos foi o orçamento, cujo valor foi reduzido pela metade.

O setor malheiro convive com dúvidas sobre a produção e o aumento dos preços na matéria prima. Principal fornecedor, a China não tem conseguido honrar os pedidos de várias partes do mundo, e algumas entregas chegam a estar sete meses atrasadas, o que impede um aumento no ritmo da confecção de malhas em geral para a produção. Em meio a isso, o valor dos rolos de tecido duplicou e as empresas quebram a cabeça na hora de passar os reajustes ao consumidor. “Estamos segurando o máximo possível o valor final dos produtos, mas, infelizmente, teremos reajustes, pois toda a cadeia teve aumento nos gastos”, afirmou Márcio Kny.

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