Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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“A forma de fazer jornalismo mudou, tendo em vista que o jeito de atuação do jornalista foi alterado”, diz presidente da Fenaert

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Nesse Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o presidente da Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão, Jorge Henrique Maciel, alerta sobre as transformações do jornalismo e dos jornalistas.

“A forma de fazer jornalismo mudou, tendo em vista que o jeito de atuação do jornalista foi alterado”, diz presidente da Fenaert. “A busca pela verdade, transparência, responsabilidade e liberdade de imprensa é um ato incansável dos profissionais da comunicação, a qual precisou aumentar drasticamente com o avanço da tecnologia”, explica o presidente da Fenaert – Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão, Jorge Maciel. O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado nesta terça-feira (3), destaca a possibilidade do jornalista criar e ter acesso a diversas fontes de dados, tais como notícias, livros, jornais, sem interferência do Estado, para construção de matérias que impactam a sociedade.

“De modo geral, a forma de fazer jornalismo mudou, tendo em vista que o jeito de atuação do jornalista foi alterado. Anteriormente, o repórter, por exemplo, era um profissional que ia para a rua apurar as informações e, de volta à redação, produzia a matéria”, diz o presidente. Segundo Maciel, com a era digital, o cenário mudou e, com o auxílio das redes sociais, produzir o conteúdo tornou-se mais prático sem precisar sair da redação.

Conforme uma pesquisa realizada pela Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, a principal transformação do jornalismo da era digital é a velocidade da informação construída e, também, o alcance aos consumidores. Fator esse, que abala de diversas formas o jornalismo, principalmente em tempos de Fake News, onde a desinformação nas redes sociais é cada vez mais presente.

Para o Presidente da Fenaert, com a chegada da tecnologia, o profissional se tornou multimídia: apura, produz, escreve, filma, faz fotos, edita. “Em um mundo ideal, o jornalismo precisa de mais tempo para apuração, total veracidade das informações e aproximação com as fontes e personagens. Somente desta forma, a liberdade de imprensa será respeitada e terá credibilidade na comunicação”, destacou.