Orçado em R$13,7 milhões, o projeto de revitalização do Viaduto Otávio Rocha tem duas empresas interessadas: Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia e Marsou Engenharia. A sessão pública para recebimento dos envelopes com as documentações e as propostas ocorreu nesta quinta-feira, 5, na sala de Licitações e Contratos da Secretaria de Administração e Patrimônio.
A licitação, na modalidade concorrência, do tipo menor preço global, agora segue para as etapas de habilitação, recursos e, posteriormente, a abertura dos envelopes com os valores ofertados pelas empresas. “Trabalharemos com celeridade para conhecermos as propostas antes do final deste mês. É um dos projetos prioritários da gestão por se tratar de uma referência para todos os porto-alegrenses”, afirmou o secretário de Administração e Patrimônio, André Barbosa.
“O Viaduto Otávio Rocha é uma das mais belas e impressionantes obras de arte de Porto Alegre e a sua requalificação está inserida no contexto de valorização do Centro Histórico. É uma obra muito importante dentro deste projeto que trará diversas melhorias para a região”, ressaltou o secretário de Obras e Infraestrutura, André Flores.
Revitalização – Além da recuperação de todos os elementos construtivos e decorativos – com a substituição de todo o cirex, revestimento característico do viaduto – também estão previstas soluções para as instalações elétricas, telefônicas, sistemas de segurança e iluminação publica. Serão efetuadas, ainda, adequações na rede hidrossanitária, no sistema de drenagem e um processo de impermeabilização.
A partir da revitalização, a estrutura contará com um novo Plano de Proteção Contra Incêndios (PPCI) e passará a atender aos critérios de acessibilidade. O projeto prevê também investimentos em sinalização viária, turística e comercial. Outra intervenção importante será a que promoverá a reativação das escadarias internas do viaduto, hoje inacessíveis ao público.
União contra o vandalismo – Uma das principais missões a partir da revitalização do viaduto Otávio Rocha será manter a estrutura livre da ação de vândalos. A estrutura é alvo de depredações e pichações há décadas. Em 2021, um levantamento do Gabinete de Gestão Integrada do Centro Histórico (GGI-Centro) apontou que o viaduto possuía 747 pichações, além de dezenas de obras de arte, postes e outros equipamentos fora de uso, devido aos ataques ao patrimônio público. Dessa forma, a prefeitura projeta uma campanha de conscientização com o intuito de mobilizar a comunidade em prol da conservação do espaço. Também está sendo prospectada a ampliação do sistema de videomonitoramento no entorno.